09 novembro 2006

Technorati Profile

17 maio 2006

1 filme e 1 link.

Crash é um filme onde o tempo todo somos convidados a repensar nosso próprios preconceitos, assim, como os personagens tambêm o fazem. Importantes perguntas são feitas, mas nenhuma é respondida. Eu ouso então, mergulhar no assunto tema do filme: o preconceito.

Ter um pré-conceito de algo é primordial para o ser humano; está na base mesma da maneira como nosso racioncínio funciona. Porém, a palavra no Brasil assumiu ares de pecado: uma pessoa preconceituosa é malvada, ignorante, e, em nossos dias, passível de receber pena judicial.

Crash, então, torna-se um chamamento a nossa conciência, já que de cara pergunta se é mesmo errado ter medo de dois negões vindo em nossa direção no meio da noite e nos dando uma resposta que, para o brasileiro médio que acredita que somos muito racistas, é o equivalente a um chute no saco.

O filme tem seu maior mérito ao nos convidar a rever tudo aquilo que pensamos sobre as pessoas que nos cercam, aquilo que temos como certo e verdadeiro e que achamos ter sido mérito de nossas próprias cabeças e que, na verdade, é apenas fruto do hábito que há muito já existia.

Ele mostra também que as pessoas são muito mais que suas condições sociais, cor da pele, ou etnias, mas que, mesmo que muitos de seus comportamentos sejam hábitos adquiridos exatamente por fazerem parte destes grupos, podem, através da educação, sair desse mundinho em que vivem.

Um belo filme.

********************

Há no fundo de minha mente uma pergunta que jamais obteve resposta: -"Por qual motivo, as pessoas tendem a querer levar todos os filmes a sério"? Dos críticos é até compreensível - embora, não por isso justificável -, mas por qual motivo as pessoas simplesmente não conseguem ver um filme ruim e dar risadas com ele?

Foi, por isso, que fiquei muito alegre, e ri bastante, com o site "Cinema de Culto", onde filmes "bons" - caro leitor, entenderás as aspas assim que visitar o site - são analisados com bom humor e tiradas fantásticas, por um grupo de portugueses.

Vale a visita.

10 maio 2006

Andy Garcia quebrando paradigmas

É com o mesmo sorriso de desprezo que olho para os críticos - ah não, Carlos Eduardo, falando mal dos críticos de novo?!? - ops.... vou recomeçar, é com o mesmo um sorriso de desprezo que uso quando percebo alguém lendo Luís Fernando Veríssimo que presto atenção a quem diz que Hollywood é corajosa quando faz filmes criticando Dubya.

Acordem seus morons e repitam comigo: Hollywood é esquerdista, es-quer-dis-ta!!! Vamos; não é tão difícil.

Basta ver o que anda acontecendo com o filme de Andy Garcia "The Lost City", que cometeu o pecado capital do esquerdismo: falou mal do Che Guevara.

Nas palavras do próprio Garcia:
“There have been festivals that wouldn’t show it. That will continue to happen from people who don’t want to see the image of Che be tarnished and from people who support the Castro regime. He still has a lot of supporters out there. Some people think Castro is a savior, that he looks out for the kids and the poor. It’s a bunch of hogwash. In the 45 years since Castro came to power, Cuba has been in the top three countries for human rights abuses for 43 of those years. People turn a blind eye to his atrocities.”
Sou capaz de apostar alguns M&Ms que todos os críticos do mainstream americano, e brasileiro, vão odiar o filme por isso. Como disse Humberto Fontova:
"Andy Garcia blew it big-time with his movie (...) Garcia insisted on depicting some historical truth about Cuba – a grotesque and unforgivable blunder in his industry."
Um dos erros que Fontova cita são cenas mostrando Guevara matando pessoas a sangue-frio, e ainda ironiza:
"Who ever heard of such nonsense? And just where does this uppity Andy Garcia get the effrontery to portray such things? The man obviously doesn't know his place."
Vou esperar o filme vir para o Brasil, se vier, pois tem sido banido de alguns países do Terceiro Mundo, e depois comentar a reação dos críticos - sim, eles novamente. Mas há de se fazer o que se por estas bandas críticos e cabos eleitorais são todos da mesma profissão?

09 maio 2006

O Senhor do Mal


O Senhor das Armas

"Don't worry. I won't tell you a pack of lies to make me look good: I will only tell you what happened" com estas palavras começa a narrativa de Yuri Orlov um negociante de armas. O filme, assim, já começa anunciando que não se propõe – e no final cumpre com o combinado – a ser um filme panfleto, ou seja, não quer reduzir a realidade aos extremos de certo e errado - como fazemos quando crianças -, mas sim retratá-la como um arco-íris cheio de tons entre o branco e o preto.

A arte nada mais é do que uma tentativa de imitar a realidade, já que é impossível conceber algo que não faça parte da manifestação da realidade como a captamos, isto é, tudo e qualquer coisa que alguém retrate através da arte é apenas um recorte de algo maior: a grandeza de uma obra de arte, portanto, esta em captar o máximo possível da realidade – ou, para continuar a analogia bonitinha acima -, em pintar com a maior quantidade de tons entre o certo e o errado o tema exposto.

O contrário é o panfleto – que nada mais é do que discurso retórico -, onde geralmente há dois lados: um deles pinta-se com um branco brilhoso e o outro com um preto demoníaco. O que poucos parecem perceber é que a conseqüência direta da panfletagem é que já não há mais arte; há apenas retórica. A função de qualquer crítico decente – e isso é difícil de achar hoje em dia, pois muitos deles andam de chinelo e acham fumar cachimbo feio (hereges!!) - é tornar clara o porque do usos de determinadas cores pelo artista: a panflatagem, portanto, deveria ser vista por eles como uma tela vazia, sem profundidade¹.

Mas voltando ao filme, porque falar mal de críticos é tão demode, o grande trunfo de “O Senhor das Armas” é que ele retrata o mal no mundo. Tendo as armas como símbolo, ele não se omite em demonstrar que as armas, embora facilitem, não são as responsáveis pelas genocídios: as pessoas o são. Inclusive, há um certo exagero para isso: Jean-Pierre Nshanian é, ou não é, o personagem mais malvado da face das películas?

Aparentemente, por te sido narrado por Yuri, a impressão que tive é de que nosso negociante de armas não tinha consciência; mas, depois de fumar meu chachimbo bebendo um vinho Chileno à minha lareira, percebi que não há simbologia mais clara: a consciência de Yuri é seu irmão Vitaly! [SPOILER] Analisem comigo, assim que Yuri aceita drogas, que destroem pessoas de forma muito pior que armas, seu irmão fica viciado e durante todo o filme irrecuperável, até que Yuri decide, por pressão da esposa, o único personagem do filme que desce e volta do inferno, tentar seguir uma vida honesta. Porém, logo que Yuri volta para a negociação de armas, em uma cena que nada mais é do que a luta de um homem com sua própria consciência, seu irmão morre. No final, lá está Yuri, sem consciência, anunciando que o principal segredo para sobreviver é “never go to war... especially with yourself”[SPOILEREND]. A analogia é tão óbvia que me senti meio bobo por não tê-la percebido antes, ou talvez tenha sido o vinho, nevermind.

A consequência direta dessa interpretação é que o mundo é retratado como um lugar cínico, onde o bem está sempre perdendo para o mal, e neste ponto está - ao meu ver, meu caro leitor relativista, ao meu ver!! - o grande problema do filme. Pois, é aqui está o real aspecto do mal que Yuri demonstra claramente, o mal só prejudica realmente quem o pratica, porque ele não esta interessado em matar ninguém, sabendo da vida após a morte e da salvação da alma inocente, mas em providenciar que a alma do pecador seja dele por toda a enternidade.

A cena que, em um exemplo do poder que a verdadeira arte alcança, o filme retrata a descida aos infernos da alma de Yuri é a que Jack Valentine, após ouvir daquele os motivos que nos fazem, por alguns segundos claro, duvidar da existência de Deus, este o olha nos olhos e diz: “I would tell you to go to hell, but I belive you're already there”. O poder que esta frase alcança, quando pensamos na existência da possibilidade do mal no coração humano, e de como somos os maiores prejudicados por ele, saindo, então, da visão simplista de um xingamento é o que separa o filme panfleto de uma obra de arte. Portanto, convoco todos a queimar os filmes panfleto na fogueira, pode ser na da lareira aqui de casa, mas, por favor, tragam o vinho....

1 - Portanto, quando um crítico de cinema, que deveria ser o guardião da arte diz algo como :
"(...) Ao contrário de praticamente todas as obras igualmente críticas do governo Bush (...) sua mensagem obviamente panfletária não se esconde por trás de simbolismos sutis que poderiam disfarçar sua verdadeira natureza: seu discurso é claro e inegável [inegável!?!, vai ter certeza assim lá em casa, convencendo a minha mãe de que eu deveria ganhar um carro novo] e, com isso, corre grande risco de espantar os espectadores que estão em busca apenas de escapismo (justamente seu público-alvo). Isto não torna V de Vingança mais nobre do que seus companheiros, mas, como já dito, certamente mais corajoso por ter mais a perder.”
Sem perceber que suas preferências políticas o estão levando a congratular uma espécie de filme que só faz destruir a arte que ele deveria amar, eu simplesmente choro... de rir. A ignorância é dele, não minha.

05 dezembro 2005

Vinícius


Pegando a deixa histórico-musical de Coisa Mais Linda, de Paulo Thiago, o documentário Vinicius surge para contar em um zoom a história de Vinícius de Moraes, um dos poetas mais populares de todos os tempos. O longa de Miguel Faria Jr. (diretor de O Xangô de Baker Street), conta com um vasto material de pesquisa e muitas cenas filmadas no Rio antigo, praticamente despovoado, onde Vinícius nasceu.

O filme opta por intercalar ora entre interpretações na pele de Camila Morgado (certamente um tom acima do que desejaria o poeta) e Ricardo Blat de algumas das poesias mais famosas do boêmio, ora entre depoimentos de algumas das personalidades que tiveram contato com ele, ora entra números musicais (por vezes demasiado apelativos e globais, incluindo Zeca Pagodinho e um grupo rapper um tanto desconexo), e ora entre imagens de época (memoráveis os momentos em que Vinícius conversa entre amigos, com sua honestidade cômica típica).

O grande destaque vai para os depoimentos de Tônia Carrero, extremamente lúcida e tocante, e para Chico Buarque, descontraído, mas sempre inteligente e profundo. Outros entrevistados também fizeram relembrar a imagem do poeta com grande louvor, incluindo Maria Bethânia, Edu Lobo e Ferreira Gular, entre algumas de suas filhas. O interessante é que o filme evita defender um Vinícius perfeito, por mais que seja notável sua personalidade tranqüila e dadivosa.

Vinícius era, além de poeta, letrista, músico (um dos criadores da bossa nova) e diplomata, uma pessoa sempre em volta de paixões, mesas de bar, amigos e muito uísque (na definição do próprio ‘o cachorro engarrafado’, satirizando a máxima ‘o cachorro é o melhor amigo do homem’). Mas era também um sujeito conturbado, com numerosos casamentos e perplexidades de quem viu e inventou parte do Brasil.

Optando, assim como em Coisa Mais Linda, por intercalar entre câmeras digitais nas entrevistas e película no restante, o filme realiza uma autonomia e economia inteligente. Porém, muitas vezes se percebe certa insegurança nos enquadramentos e uso do zoom. Somado a isso, há algumas ameaças de perda de ritmo e um toque televisivo global bem nítido.

Exceto pelas entrevistas e gravações amadoras que mostram o próprio Vinícius, fica a impressão de que, no geral, houve uma perda significativa do clima nostálgico e cativante construído por Coisa Mais Linda. De qualquer forma, não parece haver qualquer dúvida quanto à importância do material como rica fonte de pesquisa sobre esse homem tão vasto.

P.S.: foi só eu ou alguém mais notou um certo desdém com o ceticismo, de uma forma geral? Ai, ai, ai...

Visto no NYCC, Rio de Janeiro
3 de dezembro de 2005

28 novembro 2005

Casshern: sobre nossa redenção?


Falar sobre Casshern é difícil! Não sei nada de cultura japonesa, então, vou falar apenas das impressões que ficaram em minha alma.

Visualmente falando o filme é lindo e, claro, revolucionário ao criar todos os cenários digitalmente; eu fiquei impressionado com o uso das cores com o propósito de ressaltar os sentimentos, como, por exemplo, no jardim da casa dos Azuma, que parece um sonho com cores vivas, alegres e luminosas, como se a luz divina estivesse sempre presente naquele lugar.

É surpreendente perceber a espiritualização dos artistas japoneses: os filmes e jogos são sempre recheados por simbolismos religiosos, os quais não são adereços ao filme, mas parte importante de suas histórias. Muito diferente da cultura ocidental onde o simbolismo é sempre para rechear algo, e conseqüentemente falha, pois a cosmovisão religiosa engloba tudo e não o contrário. Casshern é recheado de intervenções divinas, seja lá que Deus seja esse, que têm pontos importantes na história.

A critica a política é forte, a alusão ao partido nazista é clara – em ambos os lados; aliás, algo interessante é a total falta de maniqueísmo. O filme, nesse ponto, é claro: somos todos imperfeitos e precisamos lutar para nos tornarmos pessoas melhores.

Sem contar que me encheu de prazer, quase ao nível do orgasmo, ver um filme criticar o estado, e não as políticas deste, e a todos os homens que dizem ter a solução para todos os problemas. Esse ponto pode passar batido, pois podemos simplesmente culpar as políticas de um determinado governo, mas o problema é exatamente este: nós, e apenas nós, somos responsáveis pelas nossas vidas, e sempre que alguém tenta resolver ela para nós, e deixamos, pessoas morrem. A crítica não é feita ao belicismo, mas diretamente aos homens que querem ser os definidores do certo e do errado: isso vale para todos os politicos e não apenas para aqueles com que não concordamos. Em outras palavras, o filme faz afronta direta ao idealismo.

Há, também, as personagens feminias que são mulheres de verdade, ou seja, que são vulneráveis exteriormente, mas interiormente são moralmente fortes e virtuosas. Longe daquele esteriótipo da mulher guerreira, masculinizado – tipo vulgar a lá Sex and the City - que só falta coçar o saco, se tivesse um, e arrotar. As personagens feminias desse filme são maravilhosas, e, como sempre deveriam ser, o centro moral de toda a história.

Pela maioria das críticas que li muitos não entenderam o filme, eu me incluo entre eles. Mas acho que nosso erro é tentar entendê-lo a luz de nossa cultura que já apagou de nossa imaginação, mas não da realidade, as premissas básicas que criam o universo do filme, sendo a mais importante delas o fato de que Deus existe e, pior ainda, age diretamente sobre nossos destinos.

Apenas o detalhe acima dá toda uma interpretação diferente para tudo que ocorre no filme, já que os neo-humanos foram trazidos por um motivo: trazer redenção aos humanos.

Casshern tem várias críticas, mas, penso eu, que sua principal indagação é para com a nossa consciência: se Deus existisse, e resolvesse vir aqui buscar os justos, você estaria entre eles?

Deixou-me certamente apreensivo.

24 novembro 2005

OLD BOY Indiano

Post rápido e rasteiro. Que OLD BOY é um dos melhores filmes da temporada passada todo mundo sabe, ou no minimo como bom cinéfilo tem que saber. Se ainda não viu corre na locadora pois já saiu em DVD pela Europa Filmes. A indústria do cinema americano ficou louca pra fazer o remake, mas Bollywood saiu na frente. Zinda é o remake de OLD BOY. www.zindathefilm.com.

Será que chega aqui ? Vejam o trailer no site, parece que o OLD BOY foi refeito.

18 novembro 2005

1ª Mostra de Cinema UNISINOS






De 21 a 23 de novembro, a partir das 19h30, o Cine Santander Cultural, em Porto Alegre, recebe a 1ª Mostra Unisinos de Cinema. Serão apresentados 22 curta-metragens escritos, produzidos e dirigidos pelos alunos do curso de Realização Audiovisual da Unisinos.

Trata-se da primeira turma de cineastas gaúchos a receber formação universitária específica, em nível de graduação, em cinema e audiovisual. É uma nova geração que chega para imprimir sua marca à produção cinematográfica local.

O evento conta ainda com a participação dos críticos Roger Lerina (Zero Hora), Marcus Mello (revistas Aplauso e Teorema) e Glênio Povoas.


Filmes Importantes

Munich.

Novo filme de Spielberg que contará, de forma ficcional, acredito, a reação retaliatória feita pela Mossad, serviço secreto israelita, após o massacre ocorrido na olimpíada de Munich em 1972.

É importante notar que Spielberg é judeu. Aparentemente, ele vai acelerar o término do filme, pois o quer concorrendo ao Oscar. Conto os dias.


*****************************
Brokeback Mountain.


Filmagem que conta a história de amor entre dois cowboys gays. Certamente um filme polêmico, mas o qual será difícil criticar, pois basta alguém dizer que é ruim e já vai ser considerado homofóbico; aliás essa foi a desculpa que Oliver Stone - um diretor medíocre e politicamente engajado (características que tendem a aparecer sempre juntas) - para o fracasso do very boring Alexander. Penso que Brokeback Mountain é um filme importante, pois, dizem os críticos, pode ser o favorito ao Oscar.

Eu já ia me esquecendo: Ang Lee é um dos meus preferidos por sua sensibilidade. Dirigiu um dos filmes mais belos sobre a guerra civil americana: Cavalgada com o Diabo - o qual ainda vou falar aqui.

Fiquem de olho.

Abraços...

14 novembro 2005

Paradise Now

Filme palestino estréia em Israel
Um filme que trata de militantes suicidas, feito por um cineasta palestino, estreou em um dos cinemas de Tel Aviv, em Israel, após ter tido sua exibição em Londres cancelada.

LOST

Queria falar sobre LOST (apesar de ser televisão, é melhor que muito filme em cartaz), mas não sei por onde começar.

podem clicar na imagem para pegar uma versão ampliada e usar como wallpaper

Na verdade não há muito o que falar. Só posso pedir para que todos assistam, porque vale a pena. É simplesmente o melhor produto televisivo (cinematográfico?) visto em muitos anos. Pra não deixar tudo completamente no escuro: Lost é sobre sobreviventes de um acidente de avião em uma ilha misteriosa. Mas quem assiste sabe que isso é só a pontinha do iceberg.

Atualmente a AXN está reprisando a primeira temporada e a segunda começa a ser exibida em fevereiro/2006. Nos EUA a ABC já passa episódios da nova temporada e o BOX de DVDs da primeira já está à venda.

Fico devendo um texto digno da maravilha que é Lost, mas precisava fazer esse registro. Abaixo, links úteis.

TV Underground - site com os links (emule) para o download de todos os episódios já foram exibidos pela ABC (até a data deste post, o mais atual é o sexto da segunda temporada).

Lost ABC - site oficial.

LostBrasil - fórum nacional que disponibiliza as legendas dos episódios em seguida que eles são exibidos nos EUA (para o pessoal que baixa pela internet). Recomendo a visita ao LostBrasil, lá pode-se aprender tudo sobre a série, uma ótima pedida pra quem ainda não conhece.

10 novembro 2005

De Olho: The Fountain

O aguardado novo filme do diretor Darren Aronofsky ainda não tem data de estréia. De acordo com uma entrevista que ele deu recentemente ao Aint It Cool News?, eles estão na finalização do filme, mas o processo todo não vai terminar antes de fevereiro.

The Fountain é, com certeza, um dos filmes mais aguardados do momento. Já foi cancelado duas vezes e parece que agora vai. Bom, pra dar o gostinho, foi recém liberado na rede um teaser trailer que o próprio Aronofsky cortou, junto com o cara que corta todos os trailers da Warner.

Como já era esperado, o teaser só dá água na boca e me deixou ainda mais alucinado pra ver o filme.


Se você não sabe de que filme eu estou falando, envergonhe-se e clique aqui. Se você não viu nenhum dos dois primeiros filmes desse cara, envergonhe-se duplamente e clique aqui e aqui.

O 16por9 assume o compromisso de publicar, quando possível, informações sobre esses dois filmes já realizados pelo diretor Darren Aronofsky.

09 novembro 2005

Final Fantasy VII - Advent Children

Aproveitando o gancho de meu companheiro de blog Delerue, não poderia deixar de comentar o filme, que está para ser lançado no final do ano: Final Fantasy VII - Advent Children.

Todos aqueles que já tiveram um Playstation I sabem do que estou falando, quando, digo que este filme é a continuação do Final Fantasy VII. Um dos cinco melhores jogos de playstation de todos os tempos.

O trailer, em japonês - eu sei que é ruim -, pode ser visto aqui. Reparem que aparentemente ele é muito melhor que o Final Fantasy citado por Delerue. Esperamos que seja.

Atualização.

Acabei de ver o filme. Sem tempo, pelo menos para escrever tudo o que gostaria, digo, apenas, que ele é apenas para os iniciados: quem não conhecer bem a história do jogo não vai entender as principais referências, mas, que tirando isso, é um deleite visual raro. Lindo mesmo.

Se não conhecem a história do jogo, aprendam-na; garanto que vale o esforço.

Abraços...

Google e a Crítica de Cinema

Por acidente ou seja lá o que eu digitei no oráculo pós-moderno Google, retornou-me algo muito inusitado com relação a um filme. O Google agora está hierarquizando todas as críticas de sites referente a um filme. Teste digitando, movie: Magnolia. Outro teste que fiz foi digitando o nome de um filme já em cartaz no circuito americano. Digite, Capote. Acho que isso pode ser útil, avaliem e vamos debater.

08 novembro 2005

Jake Gyllenhaal, o garoto do ano?

Você se lembra daquele garoto “maluco” do Cult-Movie Donnie Darko? Jake Gyllenhaal, esse garoto de nome impronunciável está preste a invadir as telas neste fim de ano. Frequentemente Hollywood tenta promover um novo galã lançando uma avalanche de filmes estrelados por ele. Ao que parece desta vez as apostas são em Jake Gyllenhaal.

Recentemente ele foi muito elogiado em Brokeback Mountain, filme de Ang Lee (Tigre o Dragão, Hulk) que retrata a relação amorosa entre dois cowbois. O filme ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil, mas parece ser um dos filmes mais interessantes do ano. Como se não bastasse trabalhar com o talentoso Ang Lee, Gyllenhaal estrela Soldado Anônimo, novo filme de Sam Mendes (Beleza Americana). O filme aborda as memórias de um fuzileiro naval americano durante a Guerra do Golfo. Pelo tema o filme já é uma promessa. Ainda estrela A Prova, com Gwyneth Paltrow e Anthony Hopkins. Nele uma jovem enfrenta problemas ao lidar com pessoas por temer enlouquecer como o pai, um gênio da matemática. O filme é dirigido por John Madden (Shakespeare Apaixonado) está previsto para sair no Brasil em 18/11 e foi bem recebido nos festivais em que foi exibido.

Ao que parece Jake Gyllenhaal está muito bem cotado em Hollywood. Seria este post talvez um anúncio publicitário? Gyllenhaal será o garoto do ano de Hollywood? Minhas suspeitas sobre esse garoto foram alavancadas com a recém sua escalação como um dos protagonistas de Zodiac, próximo filme de David Fincher (Seven, Clube da Luta). Em Zodiac, Dois jornalistas e um inspetor tentam capturar um serial killer conhecido como “Zodíaco”, responsável por aterrorizar São Francisco na década de 70. Baseado em fatos reais, o assassino ficou conhecido por enviar cartas a polícia e aos jornais fornecendo evidências do seu envolvimento com as mortes. Em todas as cartas ele a iniciava com a frase “Aqui quem fala é o Zodíaco”. Algumas das cartas eram codificadas e até hoje nunca foram decifradas. O Zodíaco nunca foi capturado, e segundo pesquisadores, ele pode ainda estar vivo. Previsto para temporada 2006, Zodiac já é um dos filmes mais aguardados para o ano que vem. Será que Fincher vai fazer com Gyllenhaal o que Seven e Clube da Luta fizeram para Brad Pitt? Vamos ficar de olho nesse garoto.