Coisa Mais Linda nos cinemas

Oscilando entre câmeras digitais e película, o fotógrafo Guy Gonçalves conseguiu um baixo orçamento para tanta história e verbo. Como sabemos, fazer um documentário de longa metragem totalmente em película não é lá muito barato. Tudo isso seria ótimo se não fosse pela péssima câmera digital escolhida (não tenho acesso ao modelo) e por alguns planos extremamente fechados. Talvez eu não tenha compreendido o estilo, e, por isso, tenha achado tão sufocante e incômodo. Mas que linguagem é essa, afinal? No mais, a última crítica vai para a montagem. Claro que montar um filme desse porte não é uma tarefa fácil. Mas será que a ordem cronológia escolhida foi a mais palatável para o público? Hmmmmm... Confesso que teria encurtado e excluídos alguns planos, assim como mudado algumas seqüências.
Mas nenhuma dessas críticas deve diminuir o valor histórico do filme. Além disso, o bom gosto na escolha das locações e as perfomances musicais selecionadas são de emocionar o funkeiro mais maluquete. E simplesmente não há qualquer ingresso que pague a cena de Tom Jobim tocando piano e conversando em inglês ou tocando violão ao lado de Sinatra. Ah! Claro. E jamais esquecer da antológica cena onde Carlos Lyra explica o motivo pelo qual a Bossa Nova é tão suave.
Ps.: alguém aí sabe onde foi parar o "Samba do Avião"? Parece que o diretor o colocou pra voar mesmo, bem longe de sua câmera e boom. Existe perfeição...?
Assistido no UCI NYCC - Rio de Janeiro.
1 Comentários
Nossa! Adorei a reportagem sobre o X-men, e tb gostei muito das críticas, muito bom seu blog! Sucesso pra vc!
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